Sacrificial Princess and the King of Beasts – Heir encanta com jornada do Príncipe das Feras

 


Sacrificial Princess and the King of Beasts Heir: White Rabbit and the Prince of Beasts

Sobre o que é?

Embora os contos de fadas geralmente terminem com um "felizes para sempre", a realidade é bem diferente. Agora que a história de Leonhart e Sariphi chegou ao fim, é a vez do filho deles, Richard, seguir seu próprio caminho.

Vivendo entre dois mundos — Yoana e Ozmargo — e prestes a encarar sua cerimônia de maioridade, Richard embarca em uma jornada de autodescoberta para se preparar física e espiritualmente para o futuro como herdeiro real.

A obra tem roteiro e arte de Yu Tomofuji, tradução de Taylor Engel e letras por Chris Burgener. Publicado pela Yen Press em 25 de março de 2025. Classificação indicativa: T (adolescente).


Vale a pena ler? 

Sacrificial Princess and the King of Beasts – O Herdeiro” (vamos chamar só de Príncipe das Feras, para facilitar) é uma sequência direta do mangá original, mas com um tom bem diferente. Ao invés de focar na política e nos dramas da corte, aqui temos uma aventura leve em estilo road trip, com o pequeno príncipe Richard e seus dois protetores nada convencionais.

Richard é um garoto de nove anos doce e curioso, que está tentando entender o que significa ser realmente forte. Ele é carismático e carrega traços marcantes de seus pais: a bondade de Sariphi e o senso de responsabilidade de Leonhart. Seus companheiros de jornada, Ravi (um coelho branco) e Subaru, são mentores mais maduros, com um toque de melancolia que dá equilíbrio à narrativa.

A estrutura é episódica, com cada capítulo funcionando como um mini-desafio para o crescimento do protagonista — mas já nos capítulos finais vemos pistas de arcos maiores por vir. O clima geral lembra muito um desenho animado de sábado de manhã, com boas doses de fofura, amizade, aprendizados e perigos moderados.

Apesar de funcionar bem como leitura independente, o mangá traz alguns bônus com histórias da Sariphi que são mais densas emocionalmente, além de carregar referências que só quem leu ou assistiu à obra original vai pegar. Como a própria autora comenta, o público-alvo ainda é quem conhece a série anterior — então vale se preparar antes de mergulhar nessa continuação.

Mesmo assim, a narrativa é agradável, os personagens são cativantes e a arte continua linda. Pode não ser o mangá mais ousado da temporada, mas é uma leitura encantadora, calorosa e com lições importantes sobre empatia e coragem. Se você já se apaixonou por esse universo, a jornada de Richard merece sua atenção.


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