Magic Maker: How to Make Magic in Another World – Review do Anime e Impressões Finais

 


Magic Maker: How to Make Magic in Another World – Review do Anime

Sinopse

Em um mundo sem magia, Shion tem a chance de reencarnar em um universo onde a magia pode, de fato, existir. O problema? Magia aqui é quase um mito – poucos a presenciaram, menos ainda a dominam. Cabe a Shion desafiar todas as probabilidades e descobrir por conta própria como dominar essa força esquecida.


Review

Magic Maker: How to Make Magic in Another World acompanha a jornada de Shion, que ganha a chance de reviver sua adolescência em um mundo de fantasia onde, teoricamente, magia é real. O detalhe curioso é que, nesse novo mundo, magia é algo raro – ao menos à primeira vista.

Logo no início, durante uma pescaria com Marie e a amiga Rose, Shion se depara com trutas que emitem orbes mágicos brilhantes. É… isso mesmo. Peixes mágicos. Só crianças conseguem ver esse fenômeno, o que levanta a dúvida: será que nenhuma criança antes teve a curiosidade de comentar com um adulto sobre o show de luzes que acontece no lago? Mais pra frente, descobrimos que há também rochas mágicas com propriedades elétricas – o que só torna mais estranho ninguém perceber a existência da magia nesse mundo. Mas ok, Pokémon já ensinou que pedra também pode soltar choque, então seguimos.

A primeira metade do anime é focada no entusiasmo de Shion em aprender magia por conta própria. Ele treina no quintal, enfrenta goblins que ameaçam sua família, e até dá umas explicações diretas para o espectador sobre como a magia funciona. Sua família é calorosa, e a irmã mais velha, Marie, é superprotetora de um jeito meio clichê, mas ainda assim carismático.

Com o tempo, o clima muda. Na segunda metade, Shion precisa encontrar uma cura para uma doença mágica que deixa Marie em estado de letargia. Essa parte da história tenta ser dramática, mas acaba esfriando o ritmo. Um salto temporal de três anos acontece quase sem impacto, e mesmo com a ameaça de wraiths e doenças pairando no ar, a vida de Shion segue sem muitos altos e baixos. A história não aprofunda os sentimentos dele ou o peso de cuidar da irmã – ele simplesmente continua estudando magia com outros personagens, sem muito mais.

Apesar das falhas, Magic Maker tem seus méritos. Não é um anime marcante, mas também não é ruim. Na verdade, ele entrega uma experiência leve e agradável. Chega a lembrar Dahlia in Bloom, mas com alguns diferenciais positivos: uma animação mais viva, personagens um pouco mais carismáticos, foco maior no tema da magia e, felizmente, sem episódios inteiros dedicados a reuniões de negócios.

Se você está em busca de um isekai leve, com um protagonista que acredita em memes de magos da internet e peixes brilhantes que servem como fonte de magia, Magic Maker pode ser uma boa pedida para relaxar.


Nota Final 

  • Nota Geral: 7.0

  • História: 7.0

  • Animação: 6.0

  • Arte: 7.0

  • Trilha Sonora: 6.0


Pontos Positivos

  • O protagonista acreditar em um meme antigo da internet é hilário

  • A relação com a irmã nos episódios iniciais é cativante

  • Primeira metade tem um ritmo confortável e gostoso de acompanhar

Pontos Negativos

  • Saltos temporais prejudicam o desenvolvimento dos personagens
  • Alguns elementos mágicos deixam buracos na lógica da história

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